Dengue: aumento no número de casos reforça importância da prevenção
Santa Catarina já registra 32.206 casos confirmados de Dengue, conforme o último informe epidemiológico divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC). Desses, 28.752 são autóctones, ou seja, foram contraídos dentro do estado.
O primeiro caso autóctone de dengue da Regional de Saúde de Tubarão foi confirmado no município de Tubarão. A regional apresenta focos de Aedes aegypti nos municípios de Braço do Norte; Capivari de Baixo; Grão-Pará; Gravatal; Imbituba (infestado); Jaguaruna; Laguna; Pescaria Brava; São Ludgero e Tubarão.
De acordo com recomendação da Vigilância Sanitária, pessoas que estiveram, nos últimos 14 dias, numa cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentarem os sintomas da doença devem procurar uma unidade de saúde para avaliação.
A agente de endemias do Município de Rio Fortuna, Morgana Vandresen, reforça que a prevenção da dengue depende de uma ação conjunta com a população. “Manter os cuidados básicos, ou seja, eliminar os locais que possam acumular água ainda é a melhor maneira de prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A Regional está empenhada em atuar na identificação das áreas de transmissão e com forças–tarefa para eliminar os criadouros do mosquito”, resume.
No município, a Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária estão integradas para desenvolver ações necessárias para prevenção da doença. “É importante que a população tenha consciência que a eliminação dos criadouros do mosquito é fundamental. Por isso pedimos para que seja feita semanalmente a conferência desses locais. A prevenção à dengue é um trabalho conjunto e continuo e tanto poder público e população precisam fazer sua parte”, completa a agente.
Dengue
Sinais e sintomas
A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com vírus. Após a picada, os sintomas podem surgir entre quatro e 10 dias.Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes. Ao apresentar sinais e sintomas deve-se procurar atendimento médico para evitar o agravamento do quadro.
Eliminar os criadouros
– Evite que a água da chuva fique depositada e acumulada em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;
– Não acumule materiais descartáveis desnecessários e sem uso em terrenos baldios e pátios;
– Trate adequadamente a piscina com cloro. Se ela não estiver em uso, esvazie-a completamente sem deixar poças de água;
– Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;
– Lave com escova e sabão as vasilhas de água e comida de seus animais de estimação pelo menos uma vez por semana;
– Coloque areia nos pratinhos de plantas e remova duas vezes na semana a água acumulada em folhas de plantas;
– Mantenha as lixeiras tampadas, não acumule lixo/entulhos e guarde os pneus em lugar seco e coberto;